domingo, 12 de setembro de 2010

POMBAS

Durante nosso desfile pela rua Júlio de Castilhos fomos vistos, e por certo seremos lembrados, inclusive por "seres amargos", que dentro de sua particularíssima empáfia,farão de comentários inocentes e efêmeros, motivos para divagar numa elocubração "abostada".
Claro que não existia nem um imortal desfilando na pseudo-avenida, aliás imortal não existe. Alôoo!!!
Agora, quanto a fazer versos! Eu acho a coisa mais corriqueira aqui na terra dos poetas.
De poeta, curandeiro e louco, todos temos um pouco.
Agora mesmo, só de brabo, vou fazer um poema por cima da perna.
Eis a obra:

O MANO SILVEIRA

Desde guri foi inquieto
Entre o estudo e o fadário
E assim forjou-se o projeto
De se tornar literário

Veio a Santiago na glória
Mesmo não sendo sua meta
E fez-se vate na história
Da excelsa casa dos poetas

Numa noite memorável
Em companhia agradável
Autografava sorrindo

E sua edição esgotou
E o Silveira se consagrou
Nos aplausos de bem-vindo

2 comentários:

  1. Machado, só duas palavras pra ti: "Para" "Béns"!
    Um belo soneto em redondilha maior...

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  2. Quanto ao teu desabafo: "Você tem que estar preparado para se queimar em sua própria chama: como se renovar sem primeiro se tornar cinzas?"
    _ Assim falou Zaratustra

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