Tímido o sol começa lerdo
A espiar pela coxilha, salpicando
De sombras o pasto de tantos formigueiros
O céu, já de um azul claro
Ainda acolhe o último luzeiro
A dança da cuia, de mão em mão,
Num centenário ritual ameniza e entrelaça
A rudeza do peão
A grandeza da raça
Quebrando o lusco-fusco,
Uma brasa risca o ar,
Com certa frequência,
E de boca em boca,
Vai prendendo palheiros grossos
Que se apagam constantemente
O astro-rei, lá fora,
Se levanta mais um pouco
Lá dentro engrossa o respingar
De gordura sobre as brasas.
Ernani Amaro de OLiveira (Uruguaina)
Santiago: Pedido de Doação de Sangue!
Há 17 horas
Este vivente, Zé, bodegueiro, pede pro
ResponderExcluirVanderlei, irmão do Sadi Machado, fazer uma
apreciação sobre os versos abaixo escritos
pelo xiru xucro, "das venta rasgada", que é
o Paulo Pereira de Melo, o qual faz parte da
CAPOSM ( Casa do Poeta de Santa Maria):
Gosto de baile gaúcho
Tocado a gaita e violão
De comer um bom churrasco
E de tomar chimarrão
Sou gaúcho do Rio Grande
Deste estado do Brasil
E do CTG Farroupilha
Que para mim é nota mil
Propaganda do Dr Jorge Pozobon, PSDB
Eu quero ver
Nessa eleição
Todos votando
No JOrge Pozobon
Propaganda que o escritor Moacir Scliar
criou para alguns, é ficção:
- Para os políticos dou uma banana, eu só
voto na Santana
- Vá ver se estou na esquina e depois vote
no Lerina
- Corrupto comigo não se mete, porque eu
voto na Suzete
Resumo de uma pesquisa elaborada
pelo payador de lombo duro, que é também
poeta, declamador e escritor, cria da
capital, chamado Aristides Viana Gonçalves.
Palavras sobre o gaúcho, o cavalo e o
"cusco":
Todo gaúcho que teve, e que continua
tendo, a sua atividade ligada ao meio rural
rio-grandense, tem pelo cavalo e pelo cachorro uma afinidade muito grande.
Tendo o cavalo como meio de transpote
porque foi montado a cavalo que o gaúcho foi
para a guerra e guarneceu as nossas fronteiras.
Foi montado no seu cavalo que o gaúcho
sempre ia ao bolicho tomar um "trago" e fazer
compras para manutenção da casa e da família.
Montado no "pingo", o gaúcho foi aos
"bailes de rancho", para as bailantas no
chinaredo e também visitar a prenda amada.
O gaúcho trompou delegado, fugiu da
polícia, mas levando, às vezes, uma china na
garupa.
Toda a obra que fala em nossos cos
tumes e nas nossas tradições, há de falar
num gaúcho tomando chimarrão ao lado de uma
china, num bagual comendo milho e num "cusco"
amigo deitado perto.