sábado, 6 de fevereiro de 2010

MEU FINADO PADRINHO


Sempre ao final do dia, paulatinamente, como se fosse um ritual, refletia fitando o ocaso, se valera a pena ter permitido ao destino ser o único e verdadeiro responsável pela sua trajetória, pois sentía-se como um barco a deriva em águas calmas ao sabor das brisas, mas ao mesmo tempo era puro desencanto, pois sentia saudade de si mesmo, da infância já tão distante, dos "murros em ponta de faca", "dos pregos sem estopa" e dos dedos latejantes tantas vezes martelados, incrível, mas até disso sentia saudades! Paulatinamente sempre, como se fosse um ritual, refletia fitando o pôr-do-sol. DESCANSA EM PAZ PADRINHO SANTO MACHADO SILVEIRA.

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