Um dia quando estava colhendo limão no fundo do pátio observei um frágil pé de mamoeiro com não mais que 10 cm, entre o alicerce e a calçada, passaria fácil como apenas mais uma erva daninha aos olhos menos atentos sendo arrancado, e a hitória do pequeno mamoeiro terminaria alí. Mas eu paguei para ver até onde iria a força da natureza e deixei como encontrei, sem jamais interferir. Assim foi crescendo e empurrando a calçada, abrindo espaço para crescer e cumprir a mais nobre das missões: Mostrar que a natureza precisa apenas da nossa não interferência para nos abençoar com frutos maravilhosos.
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