Constantemente
somos atravessados por relatos que no princípio parecem ser verdadeiros, e logo
apôs, descobrimos que não eram mais do que estórias, contadas apenas para
chamar a atenção e, que tudo não passava de uma louca vontade de estar em
evidência e assim se achar “A Priscila rainha do deserto”, cantando encima de
um ônibus pelas estradas do deserto da coerência em suas roupas esvoaçantes de “Drag”
em uma viagem de aventuras sem fim, sem fundamentos e nem responsabilidades.
Essas estórias
nos trazem um grande desafio, que é o de filtrar toda essa bagaça tirando dela
algo de útil, nem que seja como exemplo a não ser seguido. Afinal para alguma
coisa há de servir, nem que seja para ensinarmos as crianças o que não deve ser
feito por um adulto.
Acredito que
ainda teremos de agüentar xuru melas e abobrinhas por um bom tempo, e que, a
louca efemeridade da fama e dos caminhos escusos para alcançá-la, farão com que
agucemos nossos sentidos para separar as histórias das estórias e assim não nos
contaminarmos por tanta porcaria midiática que de um jeito ou de outro somos obrigados
a acompanhar.
Estamos chegando
ao final de mais um ano, que poderá ser apenas a troca do calendário, caso não repensarmos
formas e atitudes de convívio em sociedade. Afinal parece ser tão simples cada
cidadão desempenhar suas funções, e com direitos e deveres garantidos pelas
leis, levar uma vida tranqüila e prazerosa, que afinal é o que todo mundo busca
e deseja para o outro num abraço de princípio de um novo ano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário