terça-feira, 16 de novembro de 2010
O PESCADOR
No silêncio da noite e das águas, jogo a linha e espero, com a calma de um monge e a esperança eterna de pescador.
Num repente sinto a linha golpear meus dedos. Uma emoção toma conta de todo corpo. Começo a puxar a linha num frêmito de alegria e expectativa. São momentos de intensa felicidade e prazer, a adrenalina vai a mil e os batimentos ficam amiúdes.
E dentro dessa eternidade momentânea, entre a corrida e a tirada do peixe para fora da água, é que consiste toda a emoção da pescaria.
Depois tirar os ferrões do jundiazinho roncador (que foi só o que pescamos), limpar, fritar e comer com polenta. Bem aí é outra história!
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Grande Vanderlei. Tua foto só não ficou melhor do que aquela do Miguel "Aquaman" Bianchini saindo do açude com três peixões.
ResponderExcluirForte abraço!!!
Já que comentou a pescaria, sem relatar os outros(além do jundiazinho roncador),cabe relembrar a foto que ainda está sendo escacaniada pelo companheiro de pescaria, que já ocupou duas folhas de papel para retratar o tamanho do peixe que tu fisgou,e que em breve colocarei em meu blog...hehehe
ResponderExcluirDo vivente Zé pro Vanderlei Machado.
ResponderExcluirA esmo, versos do Aldemar Serafini
Junto a peonada da estância
Quando houve algum relato
O causo do João Carrapato
Surge logo na lembrança
E numa conversa mansa
Vai narrando ao despacito
E se pergunta meio aflito
Entre guitarra e cantiga
Porque é que perdeu a briga
Pro tal de Pito Maldito
Me fui campeando um bochincho
Na fria noite pampeana
Quem passou uma semana
Sem o calor dum cambicho
Encontrei junto a um bolicho
Uma bailanta improvisada
E eu não fujo das pegadas
Sem ver de que pelo é o bicho
Sento as garras no rozilho
Me pilcho bem a capricho
E ao trote largo me espicho
Assobiando um estribilho
Toda a vez que me enforquilho
Neste monarca cancheiro
Meu faro de bochincheiro
Se para mais aguçado
E o rumo certo indicado
É algum sorungo costeiro
fofinho e cadê o peixe, ???
ResponderExcluirRSRRSRSRS
bju
Caro, Vanderlei Machado
ResponderExcluirAlinhando algum peixe
Que minha inspiração deixe
Fazer-te um verso rimado
A tua pose não diz nada
Em alerta, acocorado
Talvez tu tenhas fisgado
Uma pedra... uma galhada
Nesta foto, enquadrado
Mais parece um Bem-te-vi
Quando mira um lambari
Prateando num lajeado
Depois, do peixe fritar
Na gastronomia intenta
Um peixito com polenta
Faz a gente salivar
Dá pra ver o resultado
Do seu festim, meu amigo
Mas, é bom pescar contigo
Caro, Vanderlei Machado
Um abraço, do Silveira